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Conservação da Amazônia: criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó

Criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó Ideflor Cerca de 140 filhotes de quelônios criados em cativeiro foram reintroduzidos na nat...

Conservação da Amazônia: criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó
Conservação da Amazônia: criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó (Foto: Reprodução)

Criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó Ideflor Cerca de 140 filhotes de quelônios criados em cativeiro foram reintroduzidos na natureza, no Arquipélago do Marajó, no Pará, em uma iniciativa que alia conservação ambiental, ciência e educação para fortalecer a proteção da fauna local. A ação ocorreu no domingo (20), em Salvaterra, região conhecida por sua rica biodiversidade e extensas áreas de várzea que compõem a Amazônia marajoara. A ação foi promovida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e pelo Parque Zoobotânico Mangal das Garças, com apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Salvaterra. Os quelônios — entre tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis unifilis) e tracajás (Podocnemis expansa) — foram reintroduzidos no Lago Caraparu. Criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó Ideflor Do cativeiro para a natureza Os animais nasceram e foram criados em cativeiro, sob os cuidados do Mangal das Garças, onde passaram por todas as fases desde a incubação até o estágio juvenil, garantindo que estivessem preparados para sobreviver no ambiente natural. A soltura foi acompanhada por moradores, turistas e autoridades locais, que presenciaram o momento em que os quelônios deslizavam lentamente em direção às águas. Hugo Dias, gerente da Região Administrativa do Marajó do Ideflor-Bio, explicou a importância da ação. “Esse retorno é fruto de um trabalho técnico rigoroso e do compromisso com a conservação da biodiversidade marajoara. Cada animal que volta ao seu habitat fortalece os ecossistemas aquáticos e a vida na Amazônia.” Além da soltura, a programação contou com ações educativas, voltadas especialmente para crianças e famílias. Equipes do Ideflor-Bio, do Mangal das Garças e da Secretaria de Meio Ambiente de Salvaterra distribuíram materiais informativos e promoveram atividades para ampliar a conscientização sobre os quelônios, seus papéis ecológicos e os riscos que enfrentam, como o tráfico de animais e a destruição dos habitats. Criados em cativeiro, quelônios são soltos na natureza do Marajó Ideflor Segundo o biólogo Basílio Guerreiro, do Mangal das Garças, “essas espécies desempenham papel fundamental na cadeia alimentar dos rios, servindo tanto de alimento para peixes quanto controlando populações de organismos aquáticos. A presença dos quelônios ajuda a manter o equilíbrio ambiental.” O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou o significado simbólico e prático da soltura: “Proteger a Amazônia do Marajó é um compromisso que envolve ciência, educação e a participação ativa da comunidade. Pequenos gestos como esse fortalecem a cultura de preservação e garantem um futuro sustentável para a região.” A iniciativa reforça a importância da conservação integrada, unindo o cuidado com a fauna, a valorização do conhecimento científico e o engajamento social para preservar um dos biomas mais ricos do planeta. LEIA TAMBÉM: Filhotes de tartaruga-oliva são soltos na Praia do Atalaia e emocionam banhistas no Pará Filhotes de tartaruga são soltos na Praia do Atalaia, em Salinópolis ✅ Clique e siga o canal do g1 PA no WhatsApp Vídeos com as principais notícias do Pará